Outubro de 2009 - clique para aceder à revista em PDF
EDITORIAL
Caros leitores,
Jornalismo é a actividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma actividade de Comunicação.
A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objecto de apuração jornalística. O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma de suas formas e variedades. É, normalmente, dividido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções e particularidades: pauta, apuração, redacção e edição. No jornalismo impresso (jornais e revistas), a edição consiste em revisar e cortar textos de acordo com o espaço de impressão pré-definido. No chamado webjornalismo, ciberjornalismo ou "jornalismo online", estes limites teoricamente não existem. Esta prática tem se difundido como "jornalismo open source", ou o jornalismo de código aberto, onde informações são apuradas, redigidas e publicadas pela comunidade sem a obrigação de serem submetidas às rígidas rotinas de produção das empresas de comunicação.
De acordo com a pesquisadora Catarina Moura, da Universidade da Beira Interior (Portugal), “Jornalismo Open Source" implica, desde logo, permitir que várias pessoas (que não apenas os jornalistas) escrevam e, sem a castração da imparcialidade, dêem a sua opinião, impedindo assim a proliferação de um pensamento único, como o pode ser aquele difundido pela maioria dos jornais, cuja objectividade e imparcialidade são muitas vezes máscaras de um qualquer ponto de vista que serve interesses mais particulares que apenas o de informar com honestidade e isenção o público que os lê".
(Extractos colhidos em Wikipédia)
DO EDITORIAL
«Uma das coisas belas no trabalho dos profissionais da imprensa é a consciência permanente que, num jornal comprometido com o povo, aqueles que o produzem têm da ponte invisível que os liga à massa dos leitores. Daí uma opção primeira quanto ao editorial. Esse texto deve ser a palavra, o pensamento, o sentir do jornal e não a opinião pessoal de fulano ou beltrano. É mau que um homem ou uma mulher pretendam confundir-se com um jornal e possam fazer da sua opinião a opinião do órgão de informação em causa. O ideal, a meu ver, é um estilo editorial com tais características que o leitor ligue o texto à personalidade do jornal, que sinta nele o pulsar do sangue e das ideias do seu jornal. Sendo de execução individual, o editorial aparece-me como resultante de uma ideia colectiva, de uma atmosfera, de uma síntese harmoniosa de estilos e pessoas diferenciadas, sem os quais não existiria aquele corpo vivo autónomo, vocacionado para falar com o leitor e inspirar-lhe confiança.
Sempre acreditei e continuo a acreditar que jornalistas de formação ideológica muito diferente podem e devem dialogar, com muito proveito, estabelecer laços de boa camaradagem e arte de amizade.»
(Miguel Urbano Rodrigues , in Intervenção apresentada na Conferência preparatória do I Congresso de Jornalistas Portugueses. Publicada em "O Diário" de 12/Dez/1982.)- Texto reduzido - Fonte:Wikipédia)
É, pois, prezados leitores, com este espírito jornalístico subjacente, firmado, não em pretensões técnicas profissionais, ou de linhas mestras doutorais e eruditas, mas sim num pretenso fluir de ideias, expressões criativas, notícias, eventos, novidades literárias, e tudo o mais que possa servir à nobre causa da Cultura em geral, que surge – de nós para vós – a EisFluências.
Em nome de toda a equipa, empenhada na prossecução dos objectivos citados,
Saudações literárias,
Carmo Vasconcelos
(Directora Cultural)
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